Wi-Fi vai tomar o lugar do Bluetooth?
Lá no comecinho dos anos 90, quando lançaram as tecnologias de comunicação sem fio Bluetooth e Wi-fi, muita gente perguntava “Por que não faz um só? Pra que dois padrões?” e sempre tinha um marqueteiro de plantão informando que os dois eram para necessidades diferentes:
Bluetooth: para comunicação a, no máximo, 100 metros. Wi-Fi: longas distâncias e arquivos maiores. Precisava de roteador (um ponto central de conexão), era mais caro e devia ser usado para acima de 100 metros de distância. Em outras palavras, o terreno estava bem demarcado.
Eis que na última semana, o pessoal que desenvolve o Wi-Fi (Wi-fi Alliance) anuncia que está finalizando um novo padrão Wi-fi - já foi chamado de Wi-fi Direct e Wi-fi Peer-to-Peer.
O tal padrão é feito justamente para pequenas distâncias e não precisa de roteador. Ou seja, está mesmo no território do Bluetooth. Pois bem, vamos ao ringue:
De um lado, o Bluetooth
- Há anos nesse mercado de 0 a 100 metros
- Por ter larga escala, é mais barato
- Consome pouca energia, o que é um ponto a favor quando se fala de portáteis que usam bateria como celular, câmeras e notebooks.
Do outro, o desafiante Wi-fi Direct
- Tem como histórico uma aliança que já trabalha com capacidades maiores
- Não precisa que os dois aparelhos tenham a conexão
- Promete transferir arquivos com a mesma velocidade do Wi-Fi comum: 250 Mbps (contra 24 Mbps do Bluetooth 3.0)
Bluetooth: para comunicação a, no máximo, 100 metros. Wi-Fi: longas distâncias e arquivos maiores. Precisava de roteador (um ponto central de conexão), era mais caro e devia ser usado para acima de 100 metros de distância. Em outras palavras, o terreno estava bem demarcado.
Eis que na última semana, o pessoal que desenvolve o Wi-Fi (Wi-fi Alliance) anuncia que está finalizando um novo padrão Wi-fi - já foi chamado de Wi-fi Direct e Wi-fi Peer-to-Peer.
O tal padrão é feito justamente para pequenas distâncias e não precisa de roteador. Ou seja, está mesmo no território do Bluetooth. Pois bem, vamos ao ringue:
De um lado, o Bluetooth
- Há anos nesse mercado de 0 a 100 metros
- Por ter larga escala, é mais barato
- Consome pouca energia, o que é um ponto a favor quando se fala de portáteis que usam bateria como celular, câmeras e notebooks.
Do outro, o desafiante Wi-fi Direct
- Tem como histórico uma aliança que já trabalha com capacidades maiores
- Não precisa que os dois aparelhos tenham a conexão
- Promete transferir arquivos com a mesma velocidade do Wi-Fi comum: 250 Mbps (contra 24 Mbps do Bluetooth 3.0)